sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Campanha da fraternidade 2013


Sei que perguntas, juventude, de onde veio
teu belo jeito sempre novo e verdadeiro.
Eu fiz brotar em ti, desde o materno seio,
esta vontade de mudar o mundo inteiro.

Estou aqui, meu Senhor, sou Jovem, sou teu povo!
Eu tenho fome de justiça e de amor,
Quero ajudar a construir um mundo novo.
Estou aqui, meu Senhor, sou Jovem, sou teu povo!
Pra formar a rede da fraternidade,
E um novo céu, uma nova terra, a tua vontade,
Eis-me aqui... Envia-me Senhor! (x2)

Levem a todos meu chamado à liberdade
onde a ganância gera irmãos escravizados.
Quero a mensagem que humaniza a sociedade
falada às claras, publicada nos telhados.

Para salvar a quem perdeu a esperança
Serei a força, plena luz a te guiar.
Por tua voz eu falarei, tem confiança,
Não tenhas medo, novo Reino a chegar!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

São José



“Não podemos separar a vida histórica de Jesus da sua vida mística perpetuada na Igreja. Não é sem motivo que os Papas proclamaram S. José protetor da Igreja. Embora tenham mudado os tempos e as circunstâncias, a sua tarefa continua a ser a mesma de outrora. Com o carinho, revelado na execução da sua missão terrena cumpre hoje a sua missão de protetor da Igreja. A família de Deus, desde os dias de Nazaré, cresceu e dilatou-se até os confins da terra. O coração de José expandiu-se também de harmonia com a sua nova paternidade que prolonga e supera a paternidade prometida por Deus a Abraão, o Pai de muitas gentes. Deus não muda no trato com os homens; não tem pensamentos reservados nem altera de qualquer jeito o seu plano que é uno, organizado, consistente e contínuo. José, o Pai adotivo de Jesus, é também o Pai adotivo dos irmãos de Jesus, quer dizer, de todos os cristãos através dos tempos. José, o esposo de Maria, a Mãe de Jesus, permanece misteriosamente unido a Ela, enquanto se realiza no mundo o nascimento místico da Igreja. Por isso, o legionário de Maria, cujos esforços a alargar o reino de Deus na terra, reclama com razão o auxílio especial do Chefe da Igreja recém-nascida, a Sagrada Família” (Cardeal L. J. Suenens). 

(Fonte: Manual da Legião de Maria – pág. 134)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A formiga



Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela. A formiga a carregava com sacrifício. Ora a arrastava, ora tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também a formiga. Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa. Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa. Foi quando pensei: "Até que enfim ela terminou seu empreendimento". Na verdade, havia apenas terminado uma etapa. A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então entrar sozinha. Foi aí que disse a mim mesmo: "Coitada, tanto sacrifício para nada." Lembrei-me ainda do ditado popular: "Nadou, nadou e morreu na praia." Mas a pequena formiga me surpreendeu. Do buraco saíram outras formigas, que começaram a corta a folha em pequenos pedaços. Elas pareciam alegres na tarefa. Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco. Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências. Quantas vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades? Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la. Invejei a força daquela formiguinha. Naturalmente, transformei minha reflexão em oração e pedi ao Senhor que me desse à tenacidade daquela formiga, para "carregar" as dificuldades do dia-a-dia. Que me desse à perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas. Que eu pudesse ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais. Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário. Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer. A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada. Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido em minha caminhada.


(Autor desconhecido)

Colo de mãe

Ave cheia de graça, bendita sejas mãe,
Te amo com amor eterno, singelo de coração,
Quero então colocar minha vida em tuas mãos,
Sentir que podes ninar-me mãezinha com tua proteção.

(refrão)
Eu quero deixar que o teu plano em mim possa realizar sem limitações,
E quero tentar sem porem saber,
Ser um pouquinho do que tu és (2x).